No processo de extração do ouro, o minério é separado em duas partes: concentrado e
rejeito. Portanto, de certa quantidade M
de minério são obtidas uma quantidade C
de concentrado e uma quantidade R de rejeito. Podemos escrever:
M = C + R
São feitas determinações do teor de ouro, tanto no
minério como no concentrado. É possível, a partir das variâncias das determinações do
teor de ouro no minério e no concentrado, obter a variância do teor de ouro no
rejeito? Para responder à questão: seja m o teor de ouro no minério, c o teor
de ouro no concentrado e r o teor de
ouro no rejeito. Então a quantidade Mm de ouro no minério é dividida em duas partes, isto é,
Mm = C c + R r
Segue-se daí que
Como R = M – C, tem-se que
É razoável considerar que os erros de medida das quantidades M e C são desprezíveis em relação aos erros de medida dos teores de ouro. Desprezando as variâncias de M e C
e pressupondo que m e c são variáveis independentes, podemos obter a variância do teor de ouro no rejeito:
Veja mais em
Vieira, S. Estatística para a Qualidade. Rio de
Janeiro, 3 ed. Elsevier. 2014.
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